quinta-feira, 14 de abril de 2011

Descarte!







Naquele dia bastaria alguma piedade somente...

De nada adiantaram os choros, as palavras programadas.

 Os ofereces vistos com desvantagens e insignificância.

De repente transformada em “minuto”, sem lembranças, sem marcas...

Só um implorar sem chances, condenada por atitudes de rejeições.

 Sem espera, sem planos, folha rabiscada transformada em cinzas.

Uma saída devagar, em passos de quem quer ficar, sem saber pra onde ir.

Estilhaços, cacos... Lá ficaram as peças do quebra cabeça a ser montado!

Sem volta nem ida, sendo o “agora”... Sujeita ao “simbólico ou diabólico”.

Podendo ser preenchida ou roubada.  Foram desprezados os tesouros,

Dispensados os valores, jogada fora a melhor parte possível...

Fátima oliveira                                                             abril 2011

5 comentários:

  1. Sensacional!
    Como é prazeroso ler este poema...
    (tento achar palavras para descrever emoções ao ler...mas, não acho.)
    Parabens mais vez...inúmeras...

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  2. emoção maior é receber um comentário tão carinhoso, obg!!

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  3. As vezes nem as palavras são necessárias, e tudo tem um final e calar o descarte parece o mais inteligente. Gostei do seu poema. Meu blog e wordsbyleilablogspot.com, visite-me . Um beijo.

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  4. IMPRECIONANTE COMO VC SABE MANIPULAR AS PALAVRAS.

    MINHA RAINHA TE ADOROOO

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  5. fico muito feliz minha princesa, enfim vc me lendo e até comentando sei q não o faria se num lhe chamasse a atenção... a todos muito obg.

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