segunda-feira, 27 de junho de 2011

Você é o titulo!


Inspirações incoerentes, incertas, impróprias a realidades que machucam:
Prisão social e conveniências sufocam pessoas que sonham em ser feliz
Duvidas de adolescentes sem rumo e atitudes que determinam vida
Atitudes corajosas, mas perdidas às convicções contraditórias
Pessoas que vivem para que outros aprendam a viver
Que amam para que outros repensem sobre o amor
Que desmascaram suas dores, mas choram
É a vida ativamente sem farsa, concreta
E uma única certeza: as buscas;
Por verdades que iluminam;
Felicidade, simplesmente.
Viver vale à pena
Não desistamos:
Sonhemos
Amemos
Vivamos. 
    Fátima  Oliveira                                                                                                                                                              junho2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ninar!!!


Insisto em falar d’ noites
De noites que pesam o dia passado!
É d' noite que me concilio, me encontro...
Ao centro de quatro paredes sonhos voam.
Confesso, noites e noites já me fizeram medos
Dias também! Mas foram nas noites que me sufoquei...
Medos de sobrar sono ao amanhecer
Medos de sobrar noite ao despertar
... Próprios das noites, ambos fogem no primeiro raiar
Mas foram nas noites os melhores pesadelos e os maiores sonhos
É agora uma da manhã, ou melhor, da noite...
A pouco ouvi vozes ao longe.
Não teriam sido notadas se fosse dia.
O dia é um grito a noite um sussurro
O grito desperta o sussurro faz cafuné!
Cafuné traz bocejos... Boa noite!  

fátima oliveira                        junho,2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"A lua do meu céu"

 
Quem é você que toda noite me chama...  Me faz ver a lua e  embriagar-me por sua beleza... Que faz me sentir provocada pelas estrelas que te segue enquanto te perco de vista... Quem és tu oh ser que está preso em síndrome de sentimentos... Que nem sei ainda se existes, mas que faz falta em mim. “Quem é você? Que vem do anonimato, de caminhar manso e discreto. Se te chamo, teu nome é afeto. Prostou-me ao chão de imediato. Por que não me traz esse sorriso? De onde vens com tanta ternura. Para onde vais assim, sem pressa. Se ouso chamar-te, teu nome é carinho. Se ousar te olhar, teu semblante é de esperança. Se desafiar a sonhar-te, tua face é de contentamento. Se insistisse em dizer, teu nome seria amor”?
fátima oliveira                                                                                                                                            junho 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Cartas aos namorados, ridículas como devem ser!

  Chaval
11 de junho de 2011

À minha pequena Deusa

É  com uma emoção inenarrável que te escrevo estas palavras... Talvez eu não saiba o que é amor, mas, se é a capacidade de doar a própria vida em prol de outra  pessoa, portanto te amo. Sim! Te amo apesar  de não saber demonstrar  o tamanho desse amor que me inunda o coração; que sufoca meu respirar; ingere minhas palavras...
Te amo assim...  Do jeitinho que você é, com tua imperfeição; com teus medos; teus segredos  e sonhos.. . Amo essa “mulher-menina" que emana de ti me confortando e me protegendo. Em teus braços sou menino órfão implorando carinhos... afagos. Por outras vezes teu jeitinho menina de brincar de contos de fadas me encanta. Minha doce princesa; minha santa; minha herege; menina... Mulher. Sou escravo do teu amor.
Ao teu lado aprendi  a reconhecer a felicidade  domá-la nos braços e fazer-lhe carinhos pois ela provém da tua face encoberta por uma suave mecha de cabelos; de teus olhos cansados. Se ao teu lado as horas voam, longe de ti elas me consomem e os ponteiros lerdos insistem em não passar. O silencio parece sussurrar algo sempre acho que é tua voz declamando um poema.
Como pode um simples sorriso reger a vida de um homem? Manipular seus  sonhos nas madrugadas infindáveis, dando a esse homem um mundo ou tirando-lhe?
Querida...  desejando que os deuses guiem teus passos e te proteja sempre, me disperso. Mando-lhe nesta carta não só  minhas palavras, mas, meu coração fragmentado em letras, para que saiba o quão imensurável é o meu amor por ti.

Eternos beijos...
 M. Silva.

      

terça-feira, 7 de junho de 2011

"Presentes"!


O ontem é quem recebe o presente... Foi aberto o pacote. E eis a surpresa! Chegou com jeito de manhã quieta; com sol que ilumina, aquecendo o frio. Sugerindo bebida quente, companhia avisada. Sem se conhecerem, os olhos apenas se insinuam no ganho de vida própria e instintiva, assim se namoram. Os sentidos se aguçam na intensidade que a curiosidade provoca, sem nada dizerem em verbos, somente o corpo fala e adora com devoção o presente que mal chegara e já é líder de um dia inteiro, que será capaz de se tornar eterno. Já está entregue, a vida agora nada mais é que a certeza de uma realidade nova de um amor novo sem certezas e sem o que duvidar apenas o encanto é imperioso... Até que cheguem à noite, os minutos exigem cuidadosa ação, proteção e dança de uma rotina que não pára, apesar da novidade que a faz mais encantadora. E nessa de não velar o ontem, o hoje é devidamente eternizado em poesia e emudecido pela ação poética que a vida propõe, por que somos poetas das coisas simples de uma realidade que deve ser docemente feita na ilusão que se faz o tempo na chegada constante do presente.

fátima oliveira                                                                                                                                           maio2011
       

sexta-feira, 3 de junho de 2011

paixão!



O nome visto escrito ainda não é despercebido;
 A música não dançada por não saberes, também lembra você
Passos ainda em direção ao sonho de um esquecimento.
Mas, sinto falta...
Falta de mim abortando a dor do impossível que até ali consumia;
Falta da leveza que o mundo me fez notar quando o sonho já era real;
Falta daquela ilusão que só aquele momento me proporcionou.
Mas, não quero mais...
Não quero mais essa droga de sensações efêmeras;
Não quero mais sugestões de uma certeza que não faz, não fica;
Não quero mais acreditar que é impossível esquecer.
Também não queria...
Não queria ansiar por retornos que devolvam a certeza de valer à pena;
Não queria me condicionar na idéia de ilusão morta;
Queria não acreditar que mais nada me fará pedir tão pouco.
Ainda sei que não daria pra viver sem isso:
Certeza pensada, dúvida vivida, grito emudecido, verso propagado.
       

 fátima oliveira                                                                                                                                      junho2011                                                                                                   

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Reciclagem!

Verdade...
Você a pratica com você?
Você lembra-se de todas as mentiras que disse a alguém!
Elas lhe pesam, mas você “precisa” sustentá-las.
E as vezes que mentistes a você, lembras?
Quantas vezes você disse a verdade pra você hoje?
Você ainda fala a verdade a você?
Aos outros você decide quando verá, falará, encarará...
Será que não estas dormindo com quem mais você engana?
E você não se preocupa quando for descoberta a verdade? Cuidado!
Não seria melhor encará você agora e confessar tudo?
Que você nem é tão bom (a) assim!
Que você nem sente vontade de sorrir agora!
Que você também nem ama tanto quanto diz! Enfim...
Os minutos passam e o peso só aumenta, porque se aos outros pesam...
 Se você mente a quem mais deveria amar o que pode esperar dos outros?
Pratique mais com você a verdade!
O mundo agradecerá saber que você é gente:
Gente que chora no momento certo e por motivos louváveis...
(Porque tem quem minta chorar).
Gente que sente raiva, (é por isso que há perdão)!
Não se faça ser casca, embalagem, sepulcro que engana seu interior!

fátima oliveira.                                                                                                                                                        junho2011