Queria escrever alguma coisa que me fizesse entender que não preciso entender, para não ter que explicar nada.
Hoje me sentir inútil diante de mim, queria mais uma vez que durasse o que já era fim, mais uma vez verdades que já não passavam de ilusões, e como uma beija-flor me repetia em movimentos para que conseguisse resgatar alguma verdade que não mais existia.
Começo e me retratar sobre a vida,
Sobre a morte e sobre tudo que lembra AMOR,
Não acredito mais que eu possa servi-lo como antes, já não sei se alguma vez brigamos ou se já no mínimo nos olhamos nos olhos, sei que se chama AMOR,
Creio que o meu nome ele não saiba, passa por mim e não me ver, senta ao meu lado e vira a cara, dormi comigo, mas nem sequer cede espaço pra que eu o toque, se esparrama como se eu não estivesse ali, conversa com outras pessoas, no entanto, não lembro se me dirigiu a palavra...
Digo que amo, mais o amor eu não conheço, e você?
“Vai ver é por isso...”
Setembro 2010.