quinta-feira, 14 de abril de 2011

Descarte!







Naquele dia bastaria alguma piedade somente...

De nada adiantaram os choros, as palavras programadas.

 Os ofereces vistos com desvantagens e insignificância.

De repente transformada em “minuto”, sem lembranças, sem marcas...

Só um implorar sem chances, condenada por atitudes de rejeições.

 Sem espera, sem planos, folha rabiscada transformada em cinzas.

Uma saída devagar, em passos de quem quer ficar, sem saber pra onde ir.

Estilhaços, cacos... Lá ficaram as peças do quebra cabeça a ser montado!

Sem volta nem ida, sendo o “agora”... Sujeita ao “simbólico ou diabólico”.

Podendo ser preenchida ou roubada.  Foram desprezados os tesouros,

Dispensados os valores, jogada fora a melhor parte possível...

Fátima oliveira                                                             abril 2011