sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Efêmero


Passou depressa demais
Deixou certezas demoradas
Foi levando meu suor de lágrimas
E meu riso perfeito, mas escasso
Já não me cabe a dor
Nem me ilude o amor!
Sumiu como quem só veio pra “aparecer”
E provocar agradáveis desesperos,
Ainda assim o sol não mais nublado está
Nem isso é capaz de deixar,
Porém, o mar ainda corre e com ele a esperança que mesmo assim não morre, mas que também não fica!
Dizer-te amor, não é possível, porém necessário.
Não seria eu, sem as certezas que trouxestes,
Mas a ela sobrevivi à dor, meu amor!
   
 Fátima –janeiro de 2011.

domingo, 16 de janeiro de 2011

SANDRA.

Um pedaço de mim já não mais me aquece com sua presença, respira em outro recanto que a partir de agora será encantado com sua magia de princesa brava. Meu indeciso coração se baseia em certezas que só adquiri com você do meu lado, como dizê-lo que certezas sobrevivem às ausências? Sobrevivo de amores e um deles agora está longe do meu abraço. Tanta dor me ajudou a superar e agora não me oferece meios de te demonstrar que me tornei forte. O amor é um processo ignorante que se educa da contraditória ilusão. A grandiosa coragem da "pequena" entre “as três” prova que convicções são maiores que estereótipos. Não me cativas por ser parte de mim, mais por se fazer necessária, (poucos se irritam com minhas gargalhadas como você). Que adeus que nada, apenas até logo, por que não me atrevo sofrer se estás em busca de ser feliz. Apenas saudades.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

VOCÊ!

                                                                        
Na penúria das minhas palavras encontrei na seriedade de uma face meiga alegria para decifrar a magia que a encantadora felicidade se esconde! 
 És como a noite chuvosa, aquieta as frágeis relações, porém, incendeia paixões fervorosas, caracterizando o que poderia ser "frio" e sonolento em uma desejável, "quente" e inesquecível tempestade de chuva...                                                                                 


(Fátima  Oliveira abril, 2010)