(...) E existem momentos que nem mesmo as borboletas servem de inspirações...
A luz não reflete nada mais que insultos.
A luz não reflete nada mais que insultos.
Os poetas deveriam morrer antes de expressarem a alma negra da ilusão:
Sempre há um dia que seremos cobrados pela fratura da pobre esperança;
Um olhar ou uma palavra que condenam tem o poder de destruir futuros...
A respiração incontrolável anuncia o desespero por ressuscitar o sonho destruído.
A respiração incontrolável anuncia o desespero por ressuscitar o sonho destruído.
“O simbolismo” é tão raro e ainda há quem o menospreze!
“O diabólico” não tem expressão própria, mas disfarces!
O amor é a verdade que conserta e a maldade também AMA destruir.
Tiro conclusões, mas, apenas tiros!
Certas experiências seqüestram ingenuidades e a esperança tá doente, foi gravemente fraturada, já não voa!
Mendigar por amor é esquecer-se do valor que esse deve ter!
Uma fada agora já sugere sarcasmos!
O ser humano se reduz em ser grande, além do que cabem os sonhos, as doces ilusões...
Sou fada, primeira dama do amor, amante da ilusão, melhor amiga da dúvida, conselheira dos sonhos, filha de papai noel.
Síndica de um prédio onde não pago por moradias, mas por despedidas, desapropriação.
Divido as dispersas com as borboletas, coelho da páscoa, duendes e príncipes...
Nada mais me preocupa, senão, a morte da esperança, é em me que dói sua dor!
fátima oliveira maio 2011