quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


soletude.

Em mais um dia  quente, com o ar  preso, sussurros e gemidos chamam o nome de quem o sufoca, como quem pedisse socorro e clamace por esquecimentos. Contida em suspiros sinto arder as chamas da esperança, como as cinzas que ainda restam. Os pensamentos me invadem como tempestade que espalha pó ao vento fazendo com que eu me agarre nos restos, pra ver se ainda me encontro. Com calafrios surge o sono e a quietude trazida pela certeza de mais uma noite sonhada e menos vivida.


fátima oliveira                                                                                             fevereiro 2011