sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Efêmero


Passou depressa demais
Deixou certezas demoradas
Foi levando meu suor de lágrimas
E meu riso perfeito, mas escasso
Já não me cabe a dor
Nem me ilude o amor!
Sumiu como quem só veio pra “aparecer”
E provocar agradáveis desesperos,
Ainda assim o sol não mais nublado está
Nem isso é capaz de deixar,
Porém, o mar ainda corre e com ele a esperança que mesmo assim não morre, mas que também não fica!
Dizer-te amor, não é possível, porém necessário.
Não seria eu, sem as certezas que trouxestes,
Mas a ela sobrevivi à dor, meu amor!
   
 Fátima –janeiro de 2011.