O perigo sempre à espreita, carrasco, vigilante.
Um mundo de contrários, onde tudo que sentir terá de ser dominado ou domado.
Mesmo em uma terra de absurdos, sonhar sempre faz parte da realidade.
Afinal, real mesmo é aquilo que precisamos, e já descobri que sem sentimentos não há vida.
Ela é o que sinto, só ainda não descobri se sentiria sem ti, pois, foi depois que perdi os sentidos.
O absurdo e o contraditório me dominam e a realidade me comanda, e assim vivem os idiotas que se perdem nos sonhos e realizam as doces ilusões...
O absurdo e o contraditório me dominam e a realidade me comanda, e assim vivem os idiotas que se perdem nos sonhos e realizam as doces ilusões...
No doce mundo dos sonhos toda realidade é perecível,
cada anseio de momento parece uma eternidade, intocável é o sonho, modesto dentro de uma realidade possível.
Cada medo é um assombro,
Cada medo é um assombro,
medos contidos pelo simples desejo de preservar,
preservação de uma doce ilusão, ilusões podem padecer, contrastada com a realidade.
Foi no percalço da minha esterilidade de sentidos que encontrei sabedoria e razões que me fizeram crer quão iluzionista era minha realidade, assim, me perdi na busca por separá-los... Já nem sei se existo ou se é sonho.
Jorge Muniz e fevereiro
Fátima Oliveira 2011