Difícil é não falar de amor.
Possuo um sentido além dos cinco que me são “obedientes” que não me deixa conhecê-lo, nem tampouco controlá-lo, não suporto como ainda digo que sou dona se esse tem mania de pertencer mais a outros que a mim mesmo, eu nem preciso conhecer o motivo ou a causa de seus manifestos imponentes para que esse próprio se conceda o direito de se entregar aos fatos mais sonhadores, que mesmo com todas as situações de advindas afirmações coerentes insiste em se permanecer firme na incoerência humana e significado santo que é o amor, esse é o sentido da duvida e do prazer, e por conseqüência das doces, e na maioria das vezes, dolorosas ilusões. Na concepção poética de shakspierre “nada é proibido em nome do amor”, porém ai há a ausência do que se refere às conseqüências ilusórias de tal sentimento. Existiria uma razão pra se deixar de falar de amor?
Fátima oliveira dezembro 2010.