segunda-feira, 23 de maio de 2011

Desespero!

 
Os dias já não valiam nada mesmo!
Ninguém mais sabia pra onde iam de onde vinham!
Raridade  era sonhar, poetizar...
Houve até quem foi ovacionado por amar, absurdo!
Que se acabe o mundo, porque o céu já não existe!
E esse tal de mundo seria algo a mais que ilusão?
E o que seria uma explosão a mais diante de tantas?
Pobreza era moda... Holofotes: casca, vulgarizações de fé!
Timidez era atraso, alienação.
Dúvidas era o prato principal de todas as mesas!
Coragem era matar, cautela era covardia e morrer era recuar, fraquejar...
Jovens censuravam-se como os velhos e velhos atuavam como jovens.
Muito foi dito, cantado, escrito, mais nada foi compreendido, vivido...
Vivíamos esperando alguém dizer que não precisávamos ter pressa.
O mundo acabaria de qual jeito, porque ele nunca existira!
Quem acordará para realidade de que o mundo é ilusão humana?
Buscas, corridas diárias sem o sentido de que era necessário notar!
Não nos fará falta o mundo se for para o céu enfim aparecer!
Vá-se embora ó impostor, pois é de verdades que o céu nos fará!
Que verdades? Sabe lá! Mas, se essa mentira morre já será meio caminho andado!

Fátima oliveira

3 comentários:

  1. Lindo Minha Poetaa...Lindo como tudo que escreves!
    Parabéns Fátima!
    Adoro-tee Muitoo

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  2. "Raridade é era sonhar, poetizar..."
    Abrir veredas nos caos
    portanto, ha poucas veredas....
    mas, inventaremos inúmeras
    "seguimos..."

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  3. miqueline, fico humildemente lizongeada com tão assidua presença e demonstraçoes de admiração e carinho, bjo grande..

    marcelo, com vc aprendo a sempre amar a poesia... meu drumond "acessivel" kiss kiss.

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