terça-feira, 1 de março de 2011

SÓ E ...


...  SEM INSPIRAÇÕES

Tenho solidão que meu coração não revela, mas que em meu olhar se manifesta, porém meu espelho não me reflete clarezas sobre mim, disfarço as dores e elas continuam forçosamente me enganando sobre uma felicidade que mais parece um cristal em estilhaços. Não saberei lidar com algo que trapaceia minhas certezas, engana minhas dúvidas e endoidece meus pensamentos aponto de me deixar sem amar e mesmo assim suplicar por ser amada incondicionalmente, amores que não me façam fugir, desfarçar, trapacear. A minha solidão é como uma inimiga que se faz necessária, preciso de algo que não me seja bastante pra ser feliz. A vida sobrevive das mortes diárias, renasce das destruições constantes, reações me trazem cada vez mais dúvidas, porém amores. Sou como as noites só existo por que algo esconde seu brilho para que eu apareça, e assim sou sempre ofuscada pelas voltas, despertares, no entanto em meus momentos construo sonhos, propocionando a quietude que o dia não traz, e assim no ponto de vista de quem adormeço o pesadelo também é uma opção.

fátima oliveira                                                                                                                                                         março 2011                                                                                                                                                         

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