Não
precisa que te preocupeis com que demonstra "a sociedade", com o que fazem "os
outros", para que não te perca da tua própria vida, está passando algo ai (não
ao teu lado) ai dentro de você, coisas que sua miragem no que é do outro não te
deixa notar. Outro dia ouvi um relato que muito me fez pensar, uma aluna me
contou que a vida dela era uma porcaria, porque tudo estava errado, havia
perdido a mãe muito cedo e nunca havia visto o pai, que morava com uma madrinha
que amava os filhos, e ela estava sempre em segundo plano, e juntava relatos
passados com expectativa que ela havia criado de um futuro que, sinceramente, não
acredito que lhe trouxesse a felicidade que ela tanto ansiava. Com treze anos
de idade ela já acreditava ter encontrado aquele que seria “a solução” e que
transformaria toda sua realidade. De imediato percebi que a aluna resumia sua
vida em passado e em futuro, e se referia ao presente sempre em uma mesma
frase chorosa “tia, a minha vida é muito triste” isso me marcou, ficou aqui e já
me fez refletir muito, sobre, como criamos em nossa cabeça um ideal de
felicidade. Olhamos o passado como um período injusto e esquecemos-nos de
perceber o quanto ele nos proporcionou amadurecimento,
com essa visão, notamos o presente apenas como sobras de erros e culpas, sem
notar o quanto há de bom, os motivos que hoje nos fariam ser pessoas mais felizes se nos déssemos o
direito de vivê-lo, e assim, conseqüentemente, criamos expectativas de um
futuro idealizado, que nunca terá vez, senão tivermos a consciência de que ele
nada mais é que um espelho que refletirá
o que somos agora... Não sou psicóloga, filósofa ou algo do tipo. Falo
de mim de coisas que vivencio que me marcam e que me fazem pensar e rever até
que ponto sou e posso ser, vejo minha
vida como a empresa em que eu sou a administradora, se eu não a cuido,
certamente ela irá falir, não estou presa nessas empresa sei que os meus
empreendimentos serão exportados e que por isso também sou responsável pelo que
crio e promovo. Devo prestar conta não com os meus credores mais com um mestre
que não me deu esse cargo por acaso, mas que acredita nas minhas
potencialidades e que certamente por isso é generoso e isso me livra das
culpas e me faz ver a vida com magia e encanto. Rezemos, para que o sentido seja
notado e que assim, pessoas encontrem-se e percebam sua importância para “esse
mundo”.
fátima oliveira
Bravo fatima, todos nós somos filosofos e este texto seu demonstra esta atitude que precisamos ter na vida, uma atitude de integração, de busca, uma atitude de quem sabe que a vida é um projeto infinito e que não se esgota nas vitines que o mundo oferece, enfim uma atitude que nos faz relativizar as coisas mas que nos mostra mais felizes, que nos faz buscar aquele que é o amor maior
ResponderExcluirBeijos fatima que alegria ter lido isto aqui
abraços
vallew querido, que cada um de nós possamos encontrar cada vez mais vivo esse sentido na vida, que as futilidades não nos faça esquecer que não somos pertences mundanos embora habitantes deles... nossa promessa é maior que tudo isso. bjo carinhoso, obg!!
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