Que o preto me vista o corpo, pois minha alma está despida ao clarão da lua, encarando as estrelas cadentes...
Que o negro da roupa escura enalteça o branco da mente amante diante das escuridões do mundo...
Não é de roupa que se esconde o espírito é sem vestes que ele exibe-se...
A alma está presente providencialmente em seus olhos negros...
Se vista de negro e sem a dependência do rosa liberte-se do álbum que nada mais é que um retrato mal exibido de quem gostaria que fosse...
A roupagem que nada diz, atropela teu jeito santo de ser gente que apenas veste o copo do frio, porque a alma está aquecida sem a exigência das cores. O negro te fará ser mistério que sana o susto que oculto traz...
Seja princesa de ferro, dama de negro, sem a exposição do mel, ele escorrerá pelos cantos de sua boca rosada e nem será preciso que aponte a saída...
fátima oliveira
nossa, profundo isto!!!
ResponderExcluirabraços