Da minha janela consigo ver horizontalmente o paraíso, da mesma janela sem vidro vejo refletir um futuro. Dessa janela construo paisagens e estações... Estações que por vezes trazem heróis e por outras apenas esperanças voam.
Da minha janela sobpõem estradas e direções inversas, escolhas. Da mesma janela trapaceio olhares, visões e versões. Minha janela não tem porta, ela é a única saída, porém se faz entrada, nela recebo o mundo que não bate, invade, são visitas que nem sempre são bem vindas, às vezes amassam minhas rosas e por causa delas também já perdi alguns cães de estimação, mas a ela não fecho...
Na minha janela plantei vasos que significam vida. Dela vejo o sol despontando e se indo. Vejo arco-íris enquanto rego flores e apanho folhas que caíram na primavera, dela vi surgir noites quietas e tempestivas, observei dias escuros sem lua e notei lua em dias claros. Aqui, da minha janela avaliei nós, armei minha pousada. Nela enfeito a vida, estendo o lençol que aquece o frio e aprecio a brisa em dias quentes. É infinitamente escancarada a minha janela, de vez em quando não dou conta das novidades apresentadas, por isso, dela jogo palavras ao vento e recebo anjos que me devolvem em formas de poesias.
fátima oliveira agosto 2011
Quantas coisas lindas se vêem dessa Janela!
ResponderExcluirLindo texto Fátima, Parabéns!Bjs
Janela, aquele ditado que diz que os olhos são a janela da alma. em teu texto traduz se bem esta ideia
ResponderExcluirbeijos querida
saudades
obg aos dois:
ResponderExcluiraos meus olhos vcs enfeitam a vida. S2!