sábado, 19 de março de 2011

Amor...



Uma certeza maior que a fé, não  permitiria entender o amor, cada vez mais a vida é justificada em abstrações: falar, escrever, pensar, querer, duvidar, sonhar... Ninguém jamais será capaz de afastar essa presença, de roubar essa certeza. A cada respiração um amor se revela. Sendo pessoa, com pessoas, sendo gente, humano, falho, imperfeito, sujeito, individuo, criatura. São esse que provam o quanto "morrer pode ser  ganho quando  si vive em cristo". Em uma felicidade que proporciona lágrimas, inquietudes, esperas, sobretudo, dúvidas. O fio que separa certezas e vazios é onde está o sentido de amar, viver e morrer. Presença é antes de mais nada pensamentos. Lembranças que rasgam proibições, que aproximam continentes. Rezas  emudecidas que propagam a concretude de "coisas" sem cheiros, cores, ou formas, mas que atribui reformas, colore, enfeita, desfaz, provoca... Um único "Ser" pode ser a chave de todos os mistérios do mundo de um outro alguém, mas ninguém é suficiente para ser só, único, separadamente singular, a ponto de preencher, satisfazer, contemplar... Em um ultimo minuto, em um ultimo respirar se me fosse dado o milagre do discurso eu certamente diria que nunca pesquise sobre o amor se não quiseres morreres  frustrado. 


fátima oliveira                                                                                                                                                                 março 2011

Um comentário:

  1. Aprendemos a mendigar amores...Supricamos perdões... indagamos ás preces nos "limitamos entre cruzes e espadas"

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